quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Flexibilidade é tudo...
Mas, essa ai... 
Nossa, arrasou
Como queria saber se já pariu, e, como foi o parto. Onde encontrar o relato de parto de uma mulher assim. Minha admiração e respeito a ela.
http://www.youtube.com/watch?v=5rOtgxok4f8

domingo, 25 de dezembro de 2011

Vídeo parto Naoli
Meu respeito e admiração por um parto transformador.
Mulher de fibra e determinação, que de sua própria história faz transformar, positivamente, muitas outras por ai.
Força, garra e determinação...
Saúde sempre para continuares essa trajetória linda do auxiliar de forma ímpar o nascimento de muitas outras histórias pelo mundo a fora.

Vídeo - Máquina do 'Ping'.
Se fosse comédia seria maravilhoso. Mas, infelizmente, ainda é uma realidade no cenário parto-nascimento e, tudo que envolve a gestação. Que as mulheres encontre informações positivas a cerca do parto e possam mudar essa triste realidade.
http://www.youtube.com/watch?v=lxOu1DyVQV8&feature=player_embedded

quinta-feira, 24 de novembro de 2011


Métodos naturais de indução do parto

 

Sexo com penetração e orgasmo para os dois: o sêmen tem prostaglandinas (hormonios associados ao trabalho de parto) e o orgasmo feminino além de estimular a produção de ocitocina (outro hormonio encontrado no trabalho de parto) estimula as contrações uterinas. Entretanto, após o rompimento da bolsa das águas não é aconselhável que se pratique este método pois aumenta os riscos de infecção.
 
Caminhar: sobretudo no início das contrações para que o trabalho de parto se instale de vez, mantendo-se na vertical e agachando-se quando chegarem as contrações.

Estimulação dos mamilos ou com o parceiro no banho ou no quarto sozinhos (também de maneira prazerosa). Pode-se também pedir à gestante usar uma bomba tira-leite elétrica durante 10 min. a cada meia hora, possivelmente em combinação com o uso de plantas medicinais.

Comida apimentada, picante e condimentada, comida indiana e tailandesa por exemplo, por causa da combinação dos temperos que são também plantas medicinais, mas as nossas comidas também são boas.

Banho quente ou morno, a água, por ser efeito relaxante pode estimular o trabalho de parto. Pode ser banho de banheira, no chuveiro, ou até de bacia com uma tigela. O que importa é o contato com a água. Michel Odent defende o uso da água no trabalho de parto como uma forma de aliviar e ajudar a mulher a encontrar a natureza em si mesma. A água morna também ajuda a circulação sanguinea e no relaxamento dos músculos, conseqüentemente, ajuda na dilatação.

Acupuntura, bastante útil durante a gestação para aliviar os desconfortos normais da gravidez, durante o parto alivia a dor e facilita a dilatação, estimulando assim o trabalho de parto e parto. Recomenda-se acupunturista especializado e humanizado.

Homeopatia, há vários remédios homeopáticos que ajudam durante o trabalho de parto e parto. É aconselhável a gestante ter acompanhamento homeopático desde o início da gestação e ser orientada por um profissional competente sobre quais remédios utilizar durante o trabalho de parto e parto, pois a homeopatia como as demais medicina naturais está estritamente vinculada à personalidade do paciente e ao seu momento espécifico de vida.

Florais, como a homeopatia, é uma fonte de cuidados com a saúde valiosa. Necessita de orientações competentes de um profissional que analisará os casos individuais e as necessidades da gestante.

Plantas medicinais: algumas estimulam o parto de maneira mais holística que os remédios alopáticos porque a combinação dos elementos químicos nas plantas atua em conjunto não de maneira isolada. Há vários chás como o de mentrasto, gengibre, cravo e canela. Recomenda-se a orientação de um especialista.

Oléo de ricino é um laxante bem potente, estimulando as contrações dos intestinos estimula também as contrações uterinas. Este é o último método que as pessoas usam normalmente quando nada funcionou por que você entra em trabalho de parto com uma diarréia forte. Normalmente as pessoas misturam a dose de oléo com suco de laranja ou tem gente que faz um milk shake.

sábado, 19 de novembro de 2011

Ser Doula
Não acredito em nada tão técnico. 
Respeito todo e qualquer trabalho feito a base da intuição, instinto. 

Vislumbro o Dom e Talento em cada um de nós. Por isso, se coloco técnica demais, corro o risco de não manifestar a sensibilidade com tanta suavidade. 
Pra mim, isso é o parto, suavidade... fluidez... e deixar jorrar.
Mãos abençoadas, consagradas. 
Gosto de trabalhos assim e, também lido nos atendimentos assim. Deixando fluir...
Digo trabalho, mas não sinto assim. Pois, nada melhor que trabalhar com o que se gosta. Então, parece 'lazer'. 
Mas, como dizer que sou 'doula' por lazer... seria muito estranho, mas é assim que sinto. 
Muita gratidão, muito gosto pelo que faço. 
Dai, sigo. 
Deixando que jorre, infinitamente, através de minhas mãos o acolhimento a essas mulheres, seus bebês, a família que esta se REnovando.
Quanto 'prazer' em ver a manifestação da Natureza fisiológica do organismo acontecendo, por isso busco não me perder atuando apenas com técnica.
Assim é um pequeno resumo de como vejo que deve ser a assistência proporcionada por uma 'doula'.
Sem interferir no processo diretamente, mas estando presente o tempo todo que lhe for necessário, respeitando espaços.
Doula jamais substituirá o acompanhante de escolha da mulher, mas estará somando a essa estrutura familiar, o apoio incondicional para que a experiência do parto-nascimento seja imensamente prazerosa.
Agradecendo a Deus pelas vidas que passam por mim, pelos casais que me permitem estar por perto em um momento impar, único e sagrado.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

GESTAR E PARIR
Durante as relações sexuais, o homem e a mulher experimentam algumas alterações nos seus órgãos sexuais que facilitam a chegada ao óvulo dos espermatozóides, dentro do corpo da mulher: o pénis deve estar em erecção e o órgão genital feminino lubrificado.
Dos cerca de 90 milhões de espermatozóides que se encontram numa ejaculação, entre 300 a 500 chegam às trompas e apenas um deles irá fecundar o óvulo. Os espermatozóides chegam ao óvulo em menos de 15 minutos.
Se durante a relação sexual um espermatozóide encontra um óvulo nas trompas de falópio e se une a ele, produz-se a fecundação. O ovo desloca-se ao longo da trompa de falópio demorando entre 5 a 7 dias a atingir a parede uterina. Neste trajecto podem observar-se vários estados apresentados pelo embrião nesse período de tempo que decorre desde o estado de ovo até à implantação no endométrio - nidação.
A figura A representa a fase da ovulação do ciclo ovariano, a fecundação e a nidação. As figuras 1 e 2 representam as primeiras divisões do óvulo depois da fecundação, entrando na fase embrionária.
O ovo ao desenvolver-se, não dá somente origem ao embrião. O endométrio fica mais espesso e origina os anexos embrionários indispensáveis para o crescimento e desenvolvimento de um novo ser ao longo dos nove meses seguintes - gravidez.
Ao longo da gravidez, o único ponto de contacto entre mãe e filho é a placenta, que é uma espécie de placa muito irrigada onde terminam os vasos sanguíneos do cordão umbilical. É através da placenta e do cordão umbilical que o embrião recebe nutrientes mas também liberta os seus produtos de excreção.
A protecção contra os choques e dessecação é assegurada pelo âmnios e líquido amniótico.
O desenvolvimento do embrião evolui ao longo de várias fases:
durante os primeiros dois meses começa a esboçar-se a formação dos diversos órgãos (Fig. 2a);
ao fim do 2º mês o embrião mede cerca de 3 cm e só pesa algumas dezenas de gramas (Fig. 2b);
por volta do 3º mês apresenta membros e órgãos já definidos e aparenta mesmo forma humana. Nessa altura, o embrião passa a designar-se por feto (Fig. 2c). O seu crescimento de 1,5 mm por dia é muito rápido, de tal modo, que se continuasse a crescer a esse ritmo após o nascimento atingiria, aos cinco anos de idade, os 3 metros de altura;
FIGURA 2a - 1º mês de gravidez.
FIGURA 2b - 2º mês de gravidez.
FIGURA 2c - 3º mês de gravidez.
do 3º ao 6º mês os órgãos completam a sua formação e o feto adquire proporções mais regulares, mantendo, contudo, a cabeça bastante volumosa (Fig.d,e,f). Os seus movimentos começam a ser sentidos pela mãe;
FIGURA 2d - 4º mês de gravidez.
FIGURA 2e - 5º mês de gravidez.
FIGURA 2f - 6º mês de gravidez
nos últimos dois meses de gestação ultima-se o desenvolvimento (Fig. g,h);
por volta dos nove meses, o bebé, já totalmente formado, está pronto para nascer (Fig. i). Tem lugar o parto.
FIGURA 2g - 7º mês de gravidez.
FIGURA 2h - 8º mês de gravidez.
FIGURA 2i - 9º mês de gravidez.
É um momento sublime para a mãe e para o bebé. Mas é também um momento em que há tanta coisa para fazer bem feita que nem há muito tempo para pensar nisso.
Na primeira fase do parto o colo do útero alarga-se e dá-se a saída do líquido amniótico – é aquilo a que vulgarmente se chama o “libertar das águas”.
Em seguida, as paredes do útero começam a contrair-se cada vez com mais força, a frequência das contracções aumenta, o colo do útero e a uretra dilatam-se até que o feto, já maduro, sai para o exterior (Fig. 3a).
O parto é a etapa final da gravidez, o acto do nascimento (Fig. 3b).
FIGURA 3a - Parto.
FIGURA 3b - Recém-nascido.
Após o parto, a criança recém-nascida iniciará o seu desenvolvimento até ao estado adulto e quando lá chegar, será também ela, talvez, capaz de conceber.
Fonte: clubedasaude.no.sapo.pt